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28 de mar. de 2018

Sonho de existir





Participando da blogagem coletiva da Elaine Gaspareto
Prestando atenção nos pequenos detalhes de tudo.
Assim compreendemos melhor o universo e tudo que nele está contido.

Semana 12
Sonho de existir

O artista abortado me criou
Nossas mentes se sintonizaram
Pelo  duto nos conectamos 
A paisagem transformamos

Já tinha  esboço:
Nariz de metal
Cabelo vegetal
Enfeitado com flor
Queria ser Homem 
Assim como meu criador.
Queria que me vissem.
Ele me viu!
Agora existo! 
Quem me vê?

Sou Homem.
Homem de ferro.
Não sou herói.
Sou pichado no concreto
Sou o grito calado
De olhos desconfiados
Assustado
Observador
Esperando o apagador.

Quem nos vê?




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18 de mar. de 2018

Tudo junto e reolhado



Participando da blogagem coletiva da Elaine Gaspareto
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Semana 11


Esses dias estava assistindo um vídeo de um canal do youtube que gosto o muito, o Life by Lufe, quem gosta de decoração, arquitetura, estilo de vida sem frescura, conversa leve com alma, vai gostar; fica a sugestão.

Neste vídeo onde ele vai visitar a casa de um rapaz que tem um apartamento urbano, pequeno e com  pegada de praia. 
A "materialização" da imagem de praia só veio à minha mente aos poucos, unindo um detalhe a outro, as descrições, só mais no final é que ao Reolhar a sala enxerguei o que ele havia falado lá pelos 3:25 m, a vibe da praia estava toda ali.


As vezes vemos, ouvimos, mas não conectamos todas informações, é preciso Reolhar com olhos de ver, de sentir:

O tapete é a areia
Os chinelos a presença humana
O sofá branco as ondas espumantes
A parede o mar, o céu
As plantinhas talvez coqueiros...
E quem sabe remetendo a um indígena muito antes de nós
andando pela praia...

Obs: Apesar do quadro da arara ser lindo, trocaria por uma gaivota.


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15 de mar. de 2018

A vitrola e o disco


 Blogagem Coletiva Músicas da minha vida 03/12



Está sendo difícil escolher as músicas de minha vida, amo tantas, foram tantos ritmos diferentes, as mais marcantes sempre estão ligadas a um momento ou sentimento, embora algumas sejam maravilhosas e mesmo sem esse elo emocional acabam caindo na lista de prediletas.

A primeira vez na vida (pelo menos que me lembro) que vi uma vitrola tocando um disco foi na casa de uma vizinha, ela havia ganhado nenê, minha mãe foi visitar e me levou. Não lembro com detalhes, mas o som da música vindo da casa enquanto entrávamos pelo quintal já me chamou a atenção, o som era diferente do que ouvia no rádio, a música era: E Por Isso Eu Estou Aqui - Roberto Carlos. A música é de 1968 e se foi neste mesmo ano devia ter 5 ou 6 anos.

Quando na sala vi de onde estava saindo a música...fiquei fascinada, o disco num ligeiro ondular, girava, girava, girava...com aquele "bracinho" em cima dele...Acho que nem quis ver a neném, só tive olhos para a vitrola e seu disco a girar e soltar música no ar.
Ficou marcado na memória.



Voltei  para casa com a música na cabeça e um sonho, mas devo  dizer que ainda demorei alguns anos para ter minha vitrolinha, as coisas não eram fáceis, enchi muito a paciência de minha mãe a partir desse dia para conseguir. Quando esse dia chegou foi muita alegria, fui muito feliz ouvindo música nela, lembro até hoje de suas cores, cinza claro e escuro. Quanto não chorei por amor ouvindo meus discos tão preciosos.

 Minha mãe é que sofria para comprar os discos pois não tinha estudo, nem eu sabia inglês para escrever o nome das músicas, era música da novela ou filme tal, que tocava nas cenas com o fulano...E ela sempre trazia certinho, provavelmente com ajuda dos vendedores de lojas de discos que geralmente eram simpáticos!

Um dos primeiros LPs que tive foi da novela Cavalo de Aço 1973.
Como Tarsísio Meira era lindo!!!

Até hoje amo essa música: Why Can't We Live Toghether


Esta postagem faz parte da Blogagem Coletiva do Tacho da pepa
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11 de mar. de 2018

Um clique legal

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Semana 10

Essa semana fui ao centro de Sampa, mais precisamente no comecinho da Avenida São João, fui colocar um ponto final em um problema relacionado a COHAB que já rolava há 21 anos, pasmem...

Quando estava indo parei para observar o antigo e conhecido prédio dos Correios, instituição que anda tão "detonada", pensar que já foi empresa com padrão alto de qualidade, bons serviços, atendimento e confiável...

O prédio é lindo e fica no Vale do Anhangabaú com Avenida São João, foi construído no começo do século passado e nele funciona um Centro Cultural (eu não sabia).

centro cultural

Na volta, já de costas para ele voltei-me para observar mais uma vez e reparei no contraste entre ele e o espelhado prédio Mirante do Vale dos anos 60, que por sinal acho feio, embora tenha seu valor histórico na arquitetura da cidade. 

O Mirante fica um pouco mais para frente mas dependendo do ângulo que se olha eles parecem unidos e o contraste de estilos é sensacional. Eu não havia percebido isso quando estava indo.

E assim é a vida, muitas vezes só olhamos de um determinado ângulo e não enxergamos a beleza total de alguma coisa, de um sentimento.

Que tal Reolhar a vida em alguns momentos e dar aquele clique legal!?

A propósito, meu problema lá do início não teria se prolongado por tanto tempo se eu tivesse reolhado com mais atenção e determinação para encontrar a solução.Mas ao final deu tudo certo!
Um passinho pode fazer a diferença em nossa vida, evitar muito aborrecimento ou enxergar algo lindo. 

Obrigada pela leitura!



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9 de mar. de 2018

Repolho roxo, cores e texturas



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Semana 9

O Reolhar desta semana é para as cores e texturas de um alimento nem sempre apreciado, eu gosto muito, seja em sopas, saladas ou refogado! Fiz a receita de repolho roxo que aprendi no Master Chef profissionais, receita do Marcelo Verde, a aparência é estranha mas o sabor maravilhoso. 

Já prestou atenção na cor azul anil que sai do repolho roxo? Parece água com pedrinha mágica que minha vó colocava na água e ficava azulzinha...Anil era o nome.
Que lindeza essa textura do repolho roxo transbordando na água azul anil, a foto tirada à noite não ajudou muito então coloquei no potinho para ver melhor.
Quem é apaixonado por cores?

repolho roxo



Faço assim no olhômetro mesmo:

1 repolho roxo pequeno, picado bem fininho(e depois picado na faca) lavado e escorrido.

Refogo lentamente com um pouco de azeite até murchar bem, então vou colocando manteiga (aproximadamente 150 g) para ajudar a caramelizar, mexendo de vez em quando.

Demora um pouco, mais ou menos uns 25/30 minutos.

Junto uns 200g de creme de leite, uso sal a gosto (não tenho certeza se ele usa) misturo bem, desligo o fogo e está pronto. Não bato como ele fez, achei a textura interessante e fica menos feio que batido.
Acompanhamento perfeito!

O episódio desta receita tá aqui logo no comecinho.

Obrigada pela leitura e comentários!


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