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28 de dez. de 2018

Músicas e momentos de mãe e filho

Blogagem Coletiva 

Músicas da minha vida


Clareana

Um coração
De mel de melão
De sim e de não
É feito um bichinho
No sol de manhã
Novelo de lã
No ventre da mãe
Bate um coração
De clara, Ana
E quem mais chegar
Água, terra, fogo e ar...



A música Clareana é de 1980, letra de Beto Guedes, fez muito sucesso na época, mas foi a partir de 1992 que ela passou a ser uma das músicas de minha vida, quando filho nasceu e voltei para casa com meu presente maior.

Era a música de ninar, de acalmar, de alegrar...Ele adorava e ficava me olhando com aqueles olhinhos espertos e atentos, absorvendo o som, minha face...

Minha cunhada dizia que quando eu estava trabalhando e ela cantava os olhinhos dele se enchiam de lágrimas...Saudade, tristeza talvez, sabe-se lá o que sentem os bebês, mas emoção com certeza havia.

Os laços começam cedo, embelezam, se transformam, afrouxam, libertam, mas o "pacotinho" sempre conterá o mais puro afeto.


Para encerrar a Blogagem Coletiva músicas da minha, não poderia deixar de escolher uma música Otaku, dos tempos que curti os eventos de Anime/Cosplay junto com ele.







Desde pequeno, não era fantasia de carnaval, era Cosplay.
Aqui de Chris Radfield de Resident Evil.
E o Millow sempre junto!


Não foi fácil escolher uma só, tem músicas lindas neste universo, meu pen drive (aqueles de pilha) era lotado delas, minha trilha sonora na época.

Escolhi esta abaixo porque além da música ser linda, assisti o anime (Hunter X Hunter) que também é muito legal.





Foi um prazer participar da Blogagem Coletiva do  Tacho da Pepa, e ler todas participações.


















16 de dez. de 2018

Flores, aranhas, vacilos e fatalidades.



Há uns 2 meses fotografei uma flor muito usada em paisagismo, nem é tão linda, mas interessante em seu formato meio quadrado.

Quando fui editar a foto, vi que havia uma pequena aranha que virou a protagonista na cena da flor.




Essa semana ao lavar roupas esqueci que havia deixado a mangueira da máquina solta, quando vi a lavanderia estava cheia de água, o ralo não deu vasão para a água escoar, tirei-o rapidamente, aquela parte de dentro estava obstruída. 
Instintivamente pincei o "trem"(não sei o nome)com os dedos e coloquei ao lado no meio da água vendo uma aranha marrom, uns 2 milímetros de onde segurara a peça.
Por sorte não segurei onde ela estava , não sei o que teria acontecido, provavelmente teria me picado (reação natural de quem foi importunada) e as consequências sabe-se lá... 

Nem sempre vemos o perigo, até sabemos que existe, mas na hora nem nos ligamos ou achamos que não há necessidade...Cheiramos a flor, podamos uma planta ou tiramos entulho de um cantinho sem proteção nas mãos...E lá pode estar uma aranha ou até escorpião...

Sempre tive medo de aranhas, minha vó contava que alguém da família calçou uma botina, nela havia uma aranha que a picou...Na roça, sem recursos, a pessoa passou muito mal por dias.  Ela contava com tantos detalhes do sofrimento que tinha medo até da aranha da abertura do desenho animado Jonny Quest.

Foi só um susto, mas fica aqui o alerta porque somos teimosos muito mais que ignorantes, eu que o diga, ontem mesmo tirei uma touceira de capim cidreira seco...Sem luvas.
Fatalidade é consequência, sempre.


---*---*---

Jardim da UBS de minha região
Sempre tem uma plantinha nova por lá.
É tão bem cuidado
parece jardim de casa de vó.

Aproveitando a postagem, alguém sabe o nome dessa arvorezinha/flor?



1 de dez. de 2018

Quantas histórias temos?

Amizades que não estreitamos, amores não decolados, sonhos abortados, caminhos reinventados, estagnados...Caminhos que não seguimos.

Amores vividos, risos dados, alianças trocadas, sonhos realizados...

Uma bifurcação, uma escolha nossa ou de terceiros e algo se deixa para trás o tempo todo. A história já é outra.

Loucos ponteiros do tempo da vida, e as histórias que não aconteceram, onde estão?

Que caminho teria seguido se tivesse tomado outras decisões?


E se elas ocorressem paralelamente em outra dimensão, como vemos em filmes de autores e diretores sem limites criativos?

Talvez tudo seja um sonho. 
David Lynch perguntaria:
-Quem é o sonhador?
                                                         ...

Comecei a escrever este post ano passado quando uma amiga tão cheia de vida, faleceu em um acidente. Pensei na morte.


Sempre se pode morrer pelo caminho antes do final da aventura que sabemos sempre é fatal.
                                                        ...  

Segunda década de vida...Feiosa, gorda, espinhas purulentas, marcas de catapora, tímida em relação a meninos, aluna medíocre, pobre, nada que chamasse a atenção dos garotos que só tinham olhos para lindas e populares. 

Na verdade não me importava muito, achava a maioria deles tolos e os que não eram, eram tímidos como eu, amigos.

Amores platônicos, usei e abusei deles, inspirada em Coleções do livreto Sabrina, Julia e fotonovelas italianas.
Sempre fui romântica apesar não acreditar em amor romântico e seus desfechos de contos de fada.
fotonovela
Os títulos eram bem "melados"
Foto daqui

Anos 70 e comecinho dos 80 ainda haviam  músicas lentas para dançar de rostos coladinhos embalando os casais, tinham o dançante ritmo discoteca e suas luzes coloridas piscantes que giravam no escurinho do salão ou da casa/garagem da festinha do amigo.

Não se reservava essas aventuras às feias, seria vítima de chacota, pensava eu,  no máximo ficar espiando num canto solitária. 


Depois de uma dieta melhorei na aparência, a estima em relação ao corpo melhorou e pela primeira vez na vida senti os olhares masculinos que não eram apenas de amizade, no entanto, por dentro ainda era um bicho do mato quando algum moço se aproximava, evitava festas e outras atividades sociais.

Uma querida amiga,  Marli, havia me convidado para ir a uma festa onde aconteceria um bailinho. 

Ir seria a coisa mais natural do mundo para uma moça, no entanto para mim era muito difícil encarar fragilidades, medos, insegurança...
Já passara da época de enfrentar, aceitei o convite/desafio. Que medo.

A festa rolava, eu encostada em um canto vendo todos se divertirem. Tudo que pensava era um jeito de convencer a amiga a irmos embora (mesmo sem intensão, estragar a festa dela, não é?).


De repente um moço bonito veio puxar conversa, quase morri por dentro de tanta vergonha. Ele buscou uma bebida e ficamos ali conversando, mal cabia em mim de tanta alegria, não acreditava que aquele rapaz lindo estivesse flertando comigo...


O ritmo mudou, começou a tocar uma lenta, ele insistiu para irmos dançar, disse que não sabia, nunca tinha dançado (somente em casa, sozinha, com minha imaginação).


Não me deu ouvidos, foi me levando pelas mãos para onde os casais começavam a dançar.




Aquela sequencia de músicas lentas foi mágica...

A conversa ao pé do ouvido, o leve efeito da cuba libre,  sentir o corpo dele colocado ao meu...tudo novidade para mim. 
O  beijo inevitável foi  tão perfeito, não foi o primeiro, mas foi o primeiro igual aos que fantasiava. Flutuei.

Resumindo, ele me acompanhou até em casa, começamos a namorar, me senti a moça mais feliz do mundo.


No meu aniversário ele foi em casa pela primeira vez, levou um lindo buquê de rosas amarelas, dizia palavras cheias de amor, juras eternas...e eu acreditei.


Dois meses se passaram e ele desapareceu, mandei recado, tentei  encontrá-lo, conversar, pedir uma explicação, que apenas falasse que não gostava de mim para que eu pudesse esquecê-lo.


Consegui falar uma vez com ele, usou do direito cruel de não me desiludir, correspondeu a um beijo apaixonado como antes, me deu esperança e foi tudo. Nunca mais o vi.

 Assim aprendemos a ser pano de chão e a nunca mais querer ser, a inocência se perde aos poucos, na mesma proporção ficamos espertos (nem tanto).

Curti uma "fossa" por dois anos, daquelas de perder peso e não ter olhos para mais ninguém. Foi bom demais para minha dieta 😂


Passou, esqueci completamente o sentimento, mas nunca esqueci aquela sensação mágica de dançar de rosto colado, olhos fechados, coração disparado...Uma cena capturada em um sonho e só.


Minha história não acabou, não morri.
                                                            ...

Há uns 10 anos procurei (curiosidade mata) o nome dele no Orkut, perfil quase vazio, sem foto.

Quando minha amiga faleceu ano passado e fiquei pensando na morte e em histórias, procurei-o no Facebook, a esposa havia falecido pelo que li nos comentários. 

Deixei pra lá, mas sentia que faltava uma peça do quebra-cabeça.

Voltei  novamente no perfil, acabei chegando ao perfil da filha e descobri que ele havia morrido alguns dias após a esposa.

Teria sido um grande amor de almas que não valeria a pena seguir só apesar de ter uma filha e netos? 

Talvez fosse o amor eterno que me prometeu?

Não sei, mas tomara que tenha sido assim, uma linda história de amor, que não era para ser minha, que foi a deles.

                                                        ...

As histórias de nossas vidas podem ser como trepadeiras que lançam ramas para todos lados, as flores que nascem por lá não são as mesmas que nascem por cá, embora sejam da mesma planta. 
Ramas se lançam em todas direções
em busca de luz.

Quantas histórias temos de fato? As que vivemos.















11 de nov. de 2018

Promessas, BookCrossing e livros

Quem nessa vida prometeu e nunca cumpriu?
Promessas deveriam ser pensadas antes de feitas, mas ninguém está livre de promessas vazias, as que nos fazem e as que prometemos.

Foi-se o tempo em que promessa era dívida, como dizia o ditado? 

Penso que promessas tem um certo peso, pelo sim pelo não, melhor nem fazê-las mesmo que feitas de coração, para não correr o risco de carregar essa dívida.

Há 9 anos na despedida de um curso que fiz, prometi para a professora de Comunicação que voltaria para visitá-la e que levaria os livros do filho como doação para o trabalho que ela fazia com crianças (entre outros).

Lembro até hoje dela falando que nós (alunos) prometíamos, mas quase nunca voltávamos. 

Eu disse: -Volto sim, pode esperar!


O tempo passou, nunca esqueci minha promessa, nem as aulas deliciosas da professora Nilu, pessoa de uma sensibilidade rara, de uma sabedoria imensa, daquelas que passaríamos horas e horas ouvindo, sem cansar, com toda atenção para não perder nenhum dos significados de toda aquela sabedoria.

Ano passado criei coragem e fui. 

Sim, coragem, pois tinha vergonha de não ter feito frutificar o curso que me proporcionaram, por motivos que não vêm ao caso. 
Fracassos pesam e com o passar do tempo temos que aliviar a bagagem. 

Não a encontrei, mas deixei os livros prometidos e um bilhete para ela. 

Talvez nem se lembrasse mais de mim, mas sai com a alma leve e eternamente grata por tudo que aprendi com ela naquela salinha tão simples, acolhedora onde as palavras eram a melhor e mais bonita ferramenta.

Foi ali que reavivei a vontade e necessidade de escrever.


Enquanto esperava o intervalo do horário de almoço 
fiquei sentada no banco em frente a salinha das aulas...
Foram dias felizes, de esperança e aprendizados...Saudade.



Espero que tenham chegada às mãos da Professora Nilu


Mudando de assunto (nem tanto), quem conhece o BookCrossingo Blogueiro?

Conheci através do blog Luz de Luma, Yes Party. Certa vez disse à Luma que registraria a libertação dos livros (mais uma promessa?), demorou um pouquinho mas aqui está o registro, não tão completo como gostaria, mas tá valendo.

Um (ou mais) livros"perdidos" em qualquer lugar com um bilhete explicando o BookCrossing é um ato de cidadania, pois para muitos, livros são artigos de luxo, então doar ou ganhar um livro é um grande prazer para todos envolvidos.
Deixe-os voarem!
Fazer o bem faz bem!


Mês passado comprei o livro novo de Khaled Hosseini - A Memória do Mar, bem curtinho, com ilustrações lindas, sensível ao extremo, foi inspirado no menino Alan Kurdi de 3 anos de idade, que emocionou o mundo com seu corpinho afogado na praia mostrando o drama de refugiados que desafiam a morte na esperança de um novo lar, correndo riscos inimagináveis para nós, no conforto de nosso teto, de corpo aquecido e alimentado.

Enquanto dormimos, alguns, atravessam todo tipo de "oceanos".
A humanidade se sensibiliza, mas logo se esquece, até o próximo barco, a próxima tragédia. 



Parte dos recursos angariados irão par a Agencia de Refugiados das Nações Unidas.

A memória do Mar

Quem conseguiu ler até aqui, muito obrigada pela atenção!






28 de out. de 2018

Rede e redes

A rede era alegre, azul como o céu de verão, convidava para balançar nas tardes preguiçosas da vida.

A rede era para um, mas dois se enamoravam em perfeita harmonia.


A rede balançava ao som da música que tocava na sala enquanto ela cantava.


A rede ouvia as histórias dos livros que à criança ela contava.


A rede a escondia nas brincadeiras com o cachorrinho que latia, fazia folia.


A  rede girava com tantas caipirinhas saboreadas.


A rede adormecia.


E a acordava com o cheiro da comida 

que vinha da casa da vizinha.

A rede era tão cheia de vida.


E mesmo assim foi esquecida.


As redes agora são sociais e públicas.

São nuas, cruas e ferozes.
Despertam ranço nas relações.
Competição, vaidade, mentiras e desfiguração.
Ódio, inveja e ostentação.
Busca frenética por atenção.
Pouca diversão.

As redes, ditas sociais, não me atraem mais.

Quero a paz da rede de algodão
Do contato do tecido com a pele
Que acolhe afetos
Não números de ilusão.

Quero o ventinho suave do vai e vem
Na velha rede descansar.
Ouvir o tique taque do velho relógio
Até a morte me levar.








9 de out. de 2018

Como seguir um blog que não tem essa opção

Alguns blogues não possuem a opção SEGUIR e receber na lista de leitura facilita bastante, pelo menos para mim que tenho a cabeça atrapalhada.

Eu tive essa dúvida e a maria Gloria Damico, através da amiga Céu, me explicou. 

É simples e está em imagens para facilitar. Não sei se em Smartphone funciona assim, pois não uso. 

A amiga Chica deixou  nos comentários uma dica de usar um aplicativo: Feedly.







Pessoal, é simples porque não domino essas coisas, espero ajudar da mesma forma que fui ajudada.




7 de out. de 2018

Um simples abacaxi


Abacaxi pérola na feira: CR$ 4,00

Rendimento:


2 litros de suco da casca.
abacaxi
Sem conservantes e açúcar a gosto



1 pudim delícia.
pudim



2 caipirinhas de abacaxi .

abacaxi
De vez em quando  a gente merece!


Não é uma fruta incrível?! 

Muitas vezes achamos caro uma fruta, uma verdura, mas não questionamos preço da cerveja.

Vale Reolhar e valorizar  o trabalho de quem planta o que a Terra ainda nos dá. 



Participando da blogagem coletiva da Elaine Gaspareto
Prestando atenção nos pequenos detalhes de tudo.
Assim compreendemos melhor o universo e tudo que nele está contido.
Semana 40


2 de out. de 2018

Salvadores da pátria

Esta não é uma plataforma onde costumo falar diretamente sobre política, no entanto reta final de eleições e seus resultados  sempre deixam suas marcas, nas pessoas , nos sonhos e frustrações, nos erros e acertos, nossos e dos candidatos que "vencem".

O ano era 1989.

Duas utopias, o Caçador de Marajás e o sindicalista que sonhava com o socialismo, mas já namorava apoio da direita no 2º turno.

Collor dizia que Lula roubaria a caderneta de poupança dos brasileiros, muitos acreditaram.

Collor era a esperança de acabar com a corrupção e privilégios, o Salvador da Pátria da vez.

Um debate na Globo, uma edição manipulada posteriormente e o resultado estava definido, o Caçador de Marajás ganhou, como sabem.
Naqueles tempos não havia redes sociais e suas possibilidades de manipulação coletiva como hoje.
Só os "grandes" faziam isso, conforme seus interesses: Globo, Veja, os  jornais de grande circulação. Mesmo assim houveram intrigas e difamação espalhadas  nestes canais de comunicação.

Tomando posse, da noite para o dia  trocou de ministro e confiscou a caderneta de poupança dos brasileiros, na verdade "congelou" por 18 meses, com a desculpa de que seu plano acabaria com a inflação (1.782,90% em 1989); preços e salários também foram congelados causando aquela balbúrdia toda na nação.


caçador de marajás


Enfim, acabou com os sonhos de muita gente que de repente se viu com uma mão na frente e outra atrás, sem poder arcar com seus compromissos, tenha votado nele ou não.

Isso foi um pouco antes de meu casamento, imagine a situação, cheia de contas para pagar e com cheques pré datados baseados na hiperinflação.

Tempos depois as pessoas que entraram na justiça conseguiram seu dinheiro de volta, mas com a correção que eles definiram e descontados a média de 30% para advogados (esses se deram bem). Os danos morais e emocionais não foram pagos.

Reolhar para esse episódio me faz sentir ódio, mas mais que tudo me faz sentir medo de dias futuros, das ilusões e suas consequências, não importa quem ganhe essas eleições. 



E vocês, alguém dessa época passou aperto por causa do Caçador de Marajás que salvaria o país dos comunistas, das mordomias e da corrupção?

Obs: Este post não é para discutir a atual eleição, já perdi "amigos" demais por esses dias nas redes sociais, não por votarem em A ou B, mas por falta de ética, propagação de mentiras e suposições como se fosse a coisa mais natural do mundo e não pudesse ter consequências imprevisíveis.  




Participando da blogagem coletiva da Elaine Gaspareto
Prestando atenção nos pequenos detalhes de tudo.
Assim compreendemos melhor o universo e tudo que nele está contido.
Semana 39












24 de set. de 2018

Curruíras e primavera

A primavera chegou, os sabiás não param de cantar, minha mini roseira que está no vaso está cheia de botões, a pitangueira floriu, trocou de folhagem, mas nem sinal de frutos.

As curruíras andam por aqui direto e tenho a impressão de que talvez esse seja o mistério dos frutos raramente aparecerem.

Esses passarinhos são muito leves e de uma agilidade nos movimentos que não me canso de espiar.

Desde muito cedinho até o entardecer aparecem aqui sempre a cantar e encantar.



Cadê o fruto que deveria estar aqui?


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Semana 39




20 de set. de 2018

Você sabe para onde está indo?


Blogagem Coletiva 

Músicas da minha vida 09/12



Faz tanto tempo...1975. 

A música tema do filme Mahogany  era indicada ao prêmio Oscar de melhor canção e fiquei acordada (o que já era uma aventura para quem dormia com as galinhas) para ver a Diana Ross canta-la com sua voz melodiosa, perfeita. 

A letra e tradução da música consegui depois com a professora de inglês na escola. A letra é tão linda, questionadora, intimidadora...Mexeu comigo, uma menina ainda de seus 13 anos.

Quando se é jovem a vida parece uma aventura sem fim, pensamos ter todo tempo do mundo para desvendá-lo e explorar.

Essa letra me perseguiu a vida toda e 43 anos depois ela me deixa um vazio que não sei explicar. Talvez porque ainda  não  consigo responder a pergunta, porque ela me cobra respostas que estavam camufladas nos ponteiros do tempo e não notei. 

O futuro acontece só um segundo após o presente, fluindo como as águas doces para o mar.



Você sabe para onde está indo?




Você sabe para onde você está indo?
Você gosta das coisas que a vida está te mostrando?
Para onde você está indo, você sabe?
Você tem o que estava esperando?
Quando você olha para trás não há nenhuma porta aberta
Pelo que você está esperando, você sabe?
Uma vez estávamos parados no tempo
Perseguindo as fantasias que preenchiam nossas mentes
Você sabia que eu te amava, mas meu espírito estava livre
Rindo das questões que uma vez você me perguntou.
Você sabe para onde você está indo?
Agora olhando para tudo o que planejamos
Nós deixamos tantos sonhos simplesmente escaparem através de nossas mãos
Por que devemos esperar tanto tempo antes de vermos
Quão tristes as respostas para aquelas questões podem ser?
O que você esta esperando, você sabe?


Esta postagem faz parte da Blogagem Coletiva do Tacho da pepa
Quer participar ou ver outras participações?



9 de set. de 2018

Tomb Raider no modo Easy


Quem nunca deixou de fazer algo que gostava muito?
O tempo passa, as prioridades vão mudando, os gostos, corpo físico e mente têm que se ajustar à outras rotinas...

Quando filho era pequeno e o pai quis comprar um vídeo game, demorei para concordar, tinha preconceito, achava que ele ia se viciar, atrapalhar o aprendizado, que ia divertir mais ele do que o filho, essas bobagens...

A verdade é que acabei me apaixonando assim que comecei a jogar Sonic e X Men no nosso primeiro e saudoso  vídeo game, o Mega Drive.

Fez parte de minha vida por muitos anos, meus jogos preferidos foram Silent Hill, Resident Evil, Tomb Raider, Medal of Honor entre outros tantos.

Era tão gostoso passarmos na banca de revistas para comprar as revistas mensais de dicas, novidades e detonados. Hoje é só dar um clique e já sabemos de tudo.

Semana passada, depois de muitos anos sem jogar resolvi  matar saudade e confesso, não está sendo fácil, a cabeça já não ajuda, esqueço do que já fiz, difícil memorizar os locais por enquanto sem mapas, a jogabilidade com os novos controles é difícil para mim, os lobos me matam porque não consigo coordenar os movimentos dela e a mira....Ainda bem que o filho tem tido paciência em me orientar.

Sensação horrível  perceber os limites que envolvem o envelhecimento dos neurônios e corpo em geral, vontade de desistir, mas antes vou tentar...pelo menos mais um pouco. 
Reolhar o que gostávamos e deixamos de fazer pode ser um desafio, já que envelhecemos e não somos a imortal senhorita Lara Croft.

Ainda bem que pelo menos o prazer e emoção de jogar é o mesmo!

Há tempos de escalar árvores e há tempos de somente admirá-las.

Tomb Raider


Participando da blogagem coletiva da Elaine Gaspareto
Prestando atenção nos pequenos detalhes de tudo.
Assim compreendemos melhor o universo e tudo que nele está contido.
Semana 36